sábado, 24 de abril de 2010

Bolsa de Estudos no Japão


Bolsas das províncias

Das 46 províncias japonesas, 42 oferecem dois tipos de bolsa: o ryugaku (estudar em uma universidade japonesa) e o kenshu (estagiar em alguma empresa japonesa). Assim o bolsista tem a chance de conhecer a terra dos seus antepassados além de se aprimorar profissionalmente.
Os requisitos para conquistar cada uma das bolsas são diferentes. Em geral, os candidatos ao kenshu precisam ter trabalhado na área em que pretendem estagiar no Japão. Já para o ryugaku, é preciso ter terminado o 3º grau antes do embarque para o arquipélago.
As inscrições para as bolsas ocorrem normalmente no começo do ano e vão até o mês de agosto, já que grande parte das províncias adota como um dos critérios de avaliação dos candidatos o exame de língua japonesa realizado em setembro pelo Kenrem (Federação das Associações) no Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa).
Apesar disto, os critérios de avaliação dos candidatos varia de província para província. E mesmo os requisitos dos candidatos também podem variar. Em algumas associações mesmo para uma vaga de estágio também é necessário o curso superior. Há também um limite de idade que varia conforme o kenjinkai (associação da província), este fica em torno de 35 anos.
Os benefícios dados diferem de acordo com a província. Mas, normalmente todas fornecem a passagem aérea e moradia para os bolsistas. Quanto aos outros benefícios algumas províncias bancam gastos como conta de luz, de água, transporte e alimentação, enquanto outras dão uma bolsa-auxílio maior para que o candidato possa arcar com estes gastos.
O número de vagas de cada bolsa varia de acordo com cada províncias. Mas como parte dos subsídios das bolsas era custeado pelo governo japonês algumas províncias reduziram o número de vagas e outras talvez não tenham como promover nenhuma das bolsa para o ano que vem.
Quem for aprovado para as bolsas de kenshu fica no Japão por 9 meses e embarca entre maio e junho. Já para o ryugaku, o tempo de permanência é de um ano e os embarques ocorrem entre abril e maio.

Associação de Províncias do Japão: (11) 3277-8569 (11) 3277-8569


Fundação Japão

As bolsas da Fundação Japão são voltadas a artistas, pesquisadores e professores que desenvolvam trabalhos ligados à língua ou cultura japonesa. Não é necessário ser descendente para se tornar bolsista, o que aumenta bastante a concorrência pelas vagas. A oportunidade é oferecida ao mundo inteiro, e não somente ao Brasil.
A bolsa de aperfeiçoamento de professores busca fornecer ao profissional maior domínio sobre a língua, aumentando seus conhecimentos relacionados à cultura japonesa - em alguns casos, os professores assistem a palestras, fazem passeios pelo Japão e assistem a manifestações culturais diversas, como teatro, cerimônia do chá, exposições artísticas etc. Já a bolsa para artistas e pesquisadores permite a produção de trabalhos e pesquisa de temas em que se é imprescindível a ida ao Japão.
Fundação Japão: (11) 3141-0843  (11) 3141-0843  www.fjsp.org.br



Ministério da Educação

Criada em 1956, a bolsa oferecida pelo Ministério japonês da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (Monbukagakusho) é certamente uma das que tem maior abrangência de público. Todas as cinco opções são abertas tanto a descendentes quanto a não-descendentes, desde que não se tenha dupla nacionalidade japonesa.
As bolsas de graduação e pós-graduação são as que recebem maior procura, o que não significa, necessariamente, que sejam muito concorridas. No ano de 2002, aproximadamente 170 pessoas concorreram à vaga de graduando, enquanto 90 candidatos queriam se pós-graduar no Japão. No primeiro caso, apenas uma pessoa foi selecionada e, no segundo, 14 estudantes foram contemplados. O problema da graduacão não está no número de vagas, que é ilimitado, mas sim na dificuldade das provas de seleção. “É como se o estudante estivesse prestando os vestibulares mais concorridos do país”, explica Ayumi Kawai, do setor de bolsas do Consulado Geral do Japão. Já os que disputam as vagas de pós precisam contatar as universidades japonesas para obtenção da Carta de Aceitação de um professor orientador. Para os que não tiverem idéia de qual instituição escolher, o Consulado oferece um catálogo disponível para consulta no local, ou ainda no site www.sp.br.emb-japan.go.jp No caso da graduação, não é possível optar, pois a seleção da universidade será feita de acordo com o desempenho do bolsista no primeiro ano no Japão.
Este ano, a procura foi de 232 candidatos para a graduação e de 110 para a pós. Para os escolhidos, é oferecido curso intensivo de japonês com duração de 12 meses para os bolsistas de Graduação e 6 meses para os de pós-graduação. É imprescindível, no entanto, que se tenha domínio da língua inglesa, caso não tenha conhecimentos da língua japonesa, para prestar a prova de seleção.
As outras opções oferecidas pelo Monbukagakusho envolvem o estudo em escolas técnicas superiores, nas áreas de Engenharia e Arquitetura, o treinamento de professores do Ensino Fundamental e Médio e o aperfeiçoamento de estudantes de língua e cultura japonesa.



Consulado do Japão (11)287-0100 / www.sp.br.emb-japan.go.jp



JICA

Criada com o objetivo de beneficiar o desenvolvimento científico na América Latina, as bolsas de estudo e aperfeiçoamento oferecidas pela JICA (Japan International Cooperation Agency) somam mais de 250 vagas por ano, em toda a América Latina. Visando contribuir para o crescimento dos países por meio da transferência de tecnologia, os requisitos exigidos dos candidatos vão além de um bom preparo acadêmico e conhecimentos em inglês e/ou japonês. “É necessário ter o sentimento de poder ser útil à sociedade após o retorno, e não ter só a idéia individualista de aperfeiçoamento próprio”, afirma Vicente Murakami, um dos encarregados responsáveis pelas bolsas na área tecnológica do escritório de São Paulo.
Há bolsas voltadas para não-descendentes de japoneses também: como o curso de estágio tecnológico na área de Cooperação Técnica, para funcionários públicos.
O candidato pode escolher o objeto de estudo e a instituição para a qual quer ir. Em geral, é desejável o conhecimento de japonês (nível 3 do teste de proficiência) ou inglês (TOEFL 550), mas, ao chegar no Japão, os bolsistas têm 2 meses de aula de reforço da língua japonesa para uma melhor adaptação.



JICA São Paulo – (11) 251-2655/ Brasília – (61) 321-6465/ Belém – (91) 241-3001



Latec

A Latec (Latin America Technical Exchange Center), sigla que em português quer dizer Centro de Intercâmbio Técnico para América Latina, oferece bolsas de estudo aos nikkeis formados em cursos de engenharia, informática, arquitetura e administração de produção. Além de estar formado em uma destas áreas, o interessado na bolsa também já deve ter trabalhado na área e não pode ter mais de 30 anos.
No Japão, o bolsista recebe um aposento da empresa, transporte, alimentação e material para o seu estágio. Ele também recebe uma bolsa-auxílio que varia de acordo com a empresa onde irá estagiar.
A inscrição para a bolsa ocorre entre novembro e janeiro, no mês de fevereiro é marcado um dia para o exame que atualmente consiste em fazer uma redação em japonês ou inglês sobre os objetivos em relação ao estágio.
Depois o candidato é submetido a uma entrevista em português em que ele deve comentar sobre o interesse em estagiar na Japão e como isso pode ajudar sua carreira. Isso ocorre pois, a cada ano que passa, os descendentes dominam menos o idioma japonês e está ficando cada vez mais difícil manter o exame apenas nessa língua.
Conhecer o idioma japonês também é importante, no entanto, hoje, como muitos candidatos já não o dominam, o inglês é aceito. Porém, o candidato que domina o japonês leva vantagem sobre seus concorrentes. No último concurso para a Latec foram disponibilizadas apenas três bolsas de estágio.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Bolsas de Estudo - Fevereiro 2010

ALIANÇA INTERNACIONAL DA ARGENTINA em língua espanhola, tem o prazer de anunciar a várias bolsas de estudo durante o mês de fevereiro, junho e agosto de 2010. É um Full espanhol e Cultural Immersion, na cidade de Córdoba. As bolsas cobrem até 60% * do custo total do programa (Curso + alojamento). Estudantes que receberem esta bolsa só pagarão U$ 490 para todo o programa.
http://www.spanishscholarship.blogspot.com/

Custo de Vida na Argentina

Os preços são indicativos e se modificam de acordo com as localidades (Estão em pesos argentinos). A cidade de Buenos Aires, registra custos um pouco mais elevados que o interior do país. (1 dolar = 3,80 pesos - aproximadamente- )

Transporte

Buenos Aires é uma cidade de uns 3.000.000 de habitantes, com diferentes meios de transportes que se dirigem a todos seus bairros, a seus redores (Gran Buenos Aires) como assim também a qualquer parte do país. A seguir mostraremos um resumo do transporte disponível na cidade e no resto do país.

Metrô (Buenos Aires)

O metrô é o meio de transporte mais veloz para se trasladar dentro da Capital Federal. Atualmente a rede percorre 46 km, com 80 estações e transporta anualmente mais de 250 milhões de passageiros. O custo é fixo e se abona nos guichês de qualquer estação, onde se entrega um cartão por cada viagem a ser realizada. O valor da passagem é de $ 1,10 e o serviço funciona de segunda-feira a sábado das 6:00 às 23:00 h e aos domingos das 8:00 às 22:00 h.

Os subtepass (cartões magnéticos para uma ou várias viagens) e subtecards (semelhantes aos anteriores mas com a diferença que podem recarregar-se com cartão de débito automático ou cartão de crédito) podem ser adquiridos nas estações do metrô. Informes ao 0800-555-1616 begin_of_the_skype_highlighting              0800-555-1616      end_of_the_skype_highlighting. Cada passagem serve para se locomover para qualquer ponto da cidade, inclusive para realizar viagens longas realizando baldeação entre várias linhas.

Táxi (todo o país)

A tarifa se compõe de um preço inicial e de um adicional por distância percorrida. O custo da bandeirada é bastante homogêneo em todo o território nacional e está situado nos $3,80 enquanto que o custo adicional varia segundo a localidade entre $0,20 e $0,30 (cada 150/200 metros). Se quiser fazer alguma consulta ligue para 0800-999-2727 begin_of_the_skype_highlighting              0800-999-2727      end_of_the_skype_highlighting. também existem companhias de rádio-táxi (táxi especial) que se solicitam por via telefônica e o carro apanha o passageiro no ponto onde ele estiver, é uma alternativa mais segura em determinadas horas e lugares.

Ônibus (todo o país)

O ônibus (também chamado micro ou colectivo), é um dos meios mais utilizados para se trasladar em todo o país. A tarifa urbana depende das estações percorridas e se abona em máquinas automáticas localizadas dentro do ônibus. A básica atual é de $1,10 sendo a forma de pagamento com moedas ou notas eletrônicas. Existe em algumas linhas um serviço denominado diferencial que conta com unidades com ar condicionado e os passageiros vão todos sentados, sendo suas tarifas mais caras. É aconselhável adquirir o Guia de Transporte que lhe permitirá localizar rapidamente os pontos.

Trens (Gran Buenos Aires)

São uma ótima opção para chegar aos municípios mais próximos à Capital como Olivos, Martinez, San Isidro, Quilmes, etc. Passagem: $0.70 - $1 dependendo da linha.

Outros:

Remis- carro tipo táxi - (aeroporto de Ezeiza até o Obelisco): $50- -$100

Mini-ônibus (aeroporto de Ezeiza até o Obelisco): $38

Aluguel diário de um automóvel: $100 - $200

Litro de gasolina especial: $ 3 - $3,20

Alimentação

A seguinte lista de preços foi elaborada para que sirva de guia aos alunos estrangeiros que estudem na Cidade de Buenos Aires. Para o resto do país vale a consideração geral já enunciada de variações com tendência a um menor custo para bens e serviços. Estes custos são estimativos, e podem variar de acordo com os gostos pessoais e o modo de vida que leve o estudante.

Lista estimada de preços

Pizza: $20 - $35

Massas: $10 - $16

Churrasco a partir de: $15

Empanadas: $2 a $3 cada uma

Sorvetes: Desde $5

Rodízio livre: $12

Fast food: $12

Café da Manhã em lanchonete: $7 - $10

Jantar por pessoa: desde $25- $45

Prato Executivo (ao meio-dia, de segunda a sexta-feira): $20 - $30.

Saídas:

Cinema: $12 - $14 (Promocion)

Concertos e recitais locais: $15 - $45

Danceteria: $20 - $35

Ingressos para o Teatro Colón: $12 - $140

Ingresso para um jogo de futebol Boca-River: $15 - $30

Ingresso a um museu: grátis ou abono de: $1 - $10

Outros custos:

Jornal (diário): $1,80 - $3,70

Academia de ginástica: a partir $75
 
 
 
A dispensa de passaporte vale para países do Mercosul - circulação livre apenas com identidade.
A dispensa de passaporte vale para a circulação de turistas entre os países do bloco – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A região também conta com acordos de residência entre Brasil e Argentina e Brasil e Uruguai, facilitando a permanência de pessoas que entraram nesses países como turistas. Tais normas, porém, não serão estendidas aos países associados do Mercosul.
 

Estudar na Austrália


Existem Bolsas de Estudo oferecidas pelo Governo Australiano, instituições de ensino e uma série de outras organizações. Elas cobrem cursos em diversos níveis educacionais, incluindo ensino técnico e profissionalizante, intercâmbios, cursos de graduação e pós-graduação e pesquisa. As bolsas de estudo do governo da Austrália não estão disponíveis para estudantes estrangeiros matriculados em cursos de inglês na Austrália. No entanto, há uma série de bolsas de estudo para cursos de inglês na Austrália, oferecidas por instituições australianas.

Estudar na Argentina

Futebol à parte, Argentina e Brasil têm ampliado significativamente nos últimos anos suas relações bilaterais em diversos campos, como na Economia, Cultura, Artes e, também, Educação. A proximidade, a facilidade da compreensão do espanhol (língua similar ao português), os preços mais acessíveis e a qualidade de alguns centros acadêmicos e de pesquisa argentinos são boas razãos para quem deseja estudar no país vizinho.

Alemanha tem diversas oportunidades de estudos


Apesar de o idioma alemão ser considerado um dos mais complexos, principalmente por estudantes brasileiros que raramente têm oportunidade de ter contato com a língua germânica, há diversas instituições conceituadas de Ensino Superior na Alemanha, procuradas por alunos estrangeiros que desejam contar com uma experiência no exterior.
Maior economia da Europa e terceira maior do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Japão, a Alemanha detém Ensino Superior de referência mundial em áreas como Engenharia, Informática, Tecnologia, Medicina e Ciências Humanas.

Caminho das pedras para conseguir uma bolsa de estudos


Graduação no Brasil: Bom desempenho escolar, espírito empreendedor e pró-atividade. Participar de congressos e seminários também conta pontos a seu favor.

Graduação no exterior: Bom desempenho escolar, espírito empreendedor e pró-atividade, além de bons conhecimentos de idiomas.


Pós-Graduação no Brasil: Bons conhecimentos acadêmicos, experiência profissional e pré-projeto que contribua para o avanço do conhecimento com potencial de inovação no país.

Pós-Graduação no exterior: Pré-projeto com potencial de inovação, flexibilidade de adaptação e abertura para novas culturas.


Doutorado no Brasil: Bom desempenho acadêmico, experiência profissional, potencialidade de futuras contribuições científicas do candidato, além de um projeto que amplie os horizontes em sua área de estudos, contribuindo para o desenvolvimento do país.

Doutorado no exterior: Bom desempenho acadêmico, experiência profissional, potencialidade de futuras contribuições científicas do candidato, qualidade do plano de estudos a ser desenvolvido no exterior, avaliação da instituição de destino sendo qaue são priorizadas as candidaturas envolvendo instituições de renomada excelência e prestígio internacional.


Pós-Doutorado no Brasil: Além de uma proposta inovadora, que contribua para o crescimento e desenvolvimento da área, é avaliada a pertinência da proposta no contexto do país.

Pós-Doutorado no exterior: Além de uma proposta inovadora, é avaliada a pertinência da proposta no contexto institucional do país sede para desenvolvimento da pesquisa.